A Oposição de Baixa Grande: Frustrações Pessoais, Falta de Qualificação OU Busca pelo “Cala Boca”

A política de Baixa Grande está em um momento decisivo, onde o papel da oposição se vê distorcido por uma série de frustrações pessoais e pela falta de qualificação. Hoje, a oposição local é formada por um pequeno grupo de pessoas, talvez meia dúzia, que se destacam mais pela insatisfação momentânea do que por um real comprometimento com a cidade e seus problemas.

Essas vozes dissidentes, em sua maioria, são movidas por questões particulares: uns não conseguem superar a derrota de seus candidatos nas eleições, outros perderam seus cargos após o pleito e ainda há aqueles que se ressentem pela perda de vagas de familiares em postos de trabalho. Em muitos casos, o que mais se destaca é o fato de muitos estarem, inclusive, em busca de oportunidades de trabalho em outros estados, o que nos leva a refletir sobre o real compromisso desses opositores com a cidade de Baixa Grande.

O fator que mais une esse pequeno grupo de opositores é, sem dúvida, a falta de qualificação. É como se o papel de oposição fosse visto como um espaço para “esperar o momento” de reivindicar algo, mais pela necessidade de ser ouvido do que pela real intenção de transformar a realidade da cidade. Alguns, ao alegarem serem oposição, não apresentam propostas ou soluções; em vez disso, aguardam pelo famoso “cala boca”, uma prática antiga da gestão passada, que, em vez de incentivar o debate saudável e construtivo, foi utilizada para silenciar e descredibilizar as críticas de forma autoritária.

A questão fundamental aqui é que, ao invés de se dedicarem a uma crítica construtiva, com base em dados, conhecimento e propostas reais, muitos da oposição preferem se apoiar em um discurso vazio de ressentimentos. Isso tem um impacto direto no desenvolvimento de Baixa Grande, pois, enquanto a cidade precisa de alternativas para seus desafios, o que se vê é uma oposição preocupada mais com a busca por reconhecimento ou, pior ainda, por uma compensação por não ter saído vitoriosa nas urnas ou por não ter visto suas ambições pessoais atendidas.

Além disso, a falta de qualificação e o distanciamento de quem busca crescimento no município revelam um problema ainda mais profundo: a falta de um projeto político que envolva a coletividade. Como pode uma oposição se destacar se ela própria não demonstra preparo para enfrentar os desafios da cidade, não busca soluções inovadoras ou até mesmo se desinteressa pelo próprio território que dizem querer melhorar?

Essa oposição, com poucos recursos e sem uma agenda clara, acaba se tornando um reflexo de um jogo político desgastado, onde não há propostas consistentes, mas apenas um clamor por atenção e, em muitos casos, uma tentativa de “vingança” política ou pessoal. A prática do “cala boca”, que se enraizou na gestão passada, ainda sobrevive, mas é hora de Baixa Grande se perguntar: até quando aceitaremos essa dinâmica de poder que não constrói, mas destrói?

Para que a cidade realmente avance, é necessário que todos, incluindo os opositores, se qualifiquem, busquem propostas concretas e criem um ambiente político saudável, onde as críticas sejam construtivas e o debate, verdadeiramente enriquecedor. Baixa Grande não precisa de uma oposição que se limite a lamentações pessoais e à busca pelo reconhecimento imediato, mas sim de um movimento político que se preocupe com o futuro da cidade, com a inclusão de todos e com a busca por soluções reais.

A oposição, para ser eficaz, deve ser uma ferramenta de mudança, e não uma perpetuação de velhos hábitos de frustração. Se Baixa Grande quer crescer, é preciso romper com essas práticas antiquadas e adotar uma postura política que seja qualificada, responsável e, acima de tudo, voltada para o bem coletivo. A cidade merece mais do que isso.

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